Como é feliz aquele que não segue
o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na
roda dos zombadores!
Ao contrário, sua satisfação está
na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira de
águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que
ele faz prospera!
Salmos 1:1-3
O salmista ensina que a
felicidade está diretamente ligada à meditação constante na Palavra de Deus.
As pessoas que se conduzem desta
maneira são comparadas com uma árvore saudável, que é resistente e gera frutos.
A capacidade de frutificar está diretamente ligada à relação cotidiana que
temos com a Bíblia, com os ensinamentos de Jesus. Ele mesmo mencionou que a
nossa frutificação ocorre a medida em que a Palavra efetua em nós uma limpeza (João
15:2-3).
Você foi escolhido por Jesus para
dar frutos em abundância (João 15:8) e para que seus frutos sejam permanentes (João
15:16), resistentes ao tempo e às intempéries. Essa resistência pode ser
entendida com a capacidade que temos de resistir ao pecado. Acredite, lutar
contra o pecado sem recorrer à Palavra é tarefa fadada ao fracasso, pois ela é
a agente que proporciona a santificação, que é a nossa separação do pecado (João
17:17). É necessário guardá-la em nossos corações para não pecarmos contra o
Senhor (Salmos 119:11).
Somente pela observância dos
ensinamentos de Jesus é que nós certamente alcançaremos a tão almejada felicidade,
a plenitude da alegria (João 15:11).
Contudo, não podemos esquecer
jamais que a alegria a que se refere a Palavra, não se trata de ausência de
dificuldades, aflições ou tristezas.
Acredito que a alegria que vem do
Senhor gera em nós força (Neemias 8:10) suficiente para que possamos olhar para
todas as aflições e ainda assim manter o bom ânimo (João 16:33).
Como disse Paulo em sua segunda
carta aos coríntios, capítulo 4, versos 16 a 18:
Por isso não
desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente
estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e
momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que
todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se
vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.
Você consegue acreditar que o
homem que havia passado por tantas dificuldades e tribulações, como
humilhações, perseguições, agressões, naufrágio, prisões, dentre outras
situações, sendo que algumas destas experiências foram consideradas por ele
mesmo como motivo de desespero por exceder os limites de sua força humana (2 Coríntios
1:8), agora no capítulo quatro, Paulo considere-as como “sofrimentos leves e
momentâneos”?
Paulo fixava seus olhos nas
promessas de Deus, no invisível, não nas aflições. Isso só lhe era possível por
causa da fé (Hebreus 11:1). Pela fé, Paulo cria que nenhuma das aflições
vivenciadas por ele teria capacidade suficiente para ofuscar a glória que seria
revelada nele (Romanos 8:18).
Você pode estar se dizendo gora,
mas ele era Paulo, ele era especial! Eu não sou assim, não tenho essa fé. O que
posso fazer então?
Mergulhe na Palavra de Deus, pois
a fé vem por ouvir a mensagem da Palavra de Cristo (Romanos 10:17), medite nela
dia e noite, não se afaste dela, confie na Palavra de Deus, pois ela é viva e
eficaz. (Hebreus 4:12)
Lembre-se, você foi escolhido por
Jesus para desfrutar, pela graça de Deus, esta vida de alegria plena. Sabendo
que não há maior razão de alegria, que o fato de ter seu nome escrito no céu (Lucas
10:20).
E isso não vem de você mesmo! É um grande presente de Deus! Você só precisar aceitá-lo e desfrutar.
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